sábado, 9 de junho de 2012

Entre Nós


Sempre dizem por aí, que um dia morro disso...
Mas prefiro a vida intensa, a uma morte como omisso.
Sem pensar em lamentar, tendo a ação como ofício.
Tendo dentro do olhar a ausência de compromisso.

Nas palavras que eu disse, a certeza de ser um só.
Meu desdém a quem se cala e acaba na pior.
Tudo faz sentido, ou não faz sentido algum?
Não adianta aglomerar se no fim você é  um.

É único como um acorde dentro da escala.
Que soando sozinho, no fim de tudo se cala.
Afinal, não encontro a unidade nessa solidão.
Mas seguro o mundo todo, quando pego em suas mãos.

Tendo que ser um, prefiro ser dois.
Tendo algum terceiro que fique pra depois.
 Se é pra festejar, que seja a sós...
Porque o que tenho de melhor, fica entre nós.

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