sábado, 15 de junho de 2013

Ato

Ausência de barulho, silêncio de mais.
Por baixo do entulho, calado sem paz.
Amordaçado pelo medo, sempre assim desde cedo.
Fazendo tudo errado, isso nunca foi segredo.

Não dá pra calar, não sou de omitir.
Mas se penso em mudar, talvez fosse melhor mentir.
Se falei já era, agora não volta.
Levanta não espera, se te prendeu solta.

É melhor agir do que observar.
Não estou sempre a sorrir, prefiro caminhar.
Não deixo pra depois, não sou assim.
Mesmo sendo um contra dois, vou até o fim.

Peco pela ação, abuso da determinação.
Não tenho opção, sempre fui da amplidão.
Afinal nada muda, um dia melhora.

Certa ou errada, só acontece na hora...